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Em rede na sociedade...

A grande viagem

Nos finais do século XX uma nova era inicia-se. A partir daqui várias atualizações incessantes surgem e alteram-se, nomeadamente a imprensa. Esta, tal como a conhecíamos deixa de existir sendo substituída pelas novas tecnologias. Outro dos acontecimentos que revolucionaram este novo marco foi o facto de Tim Berners Lee, um cientista do laboratório de física de partículas, em 1989, CERN, na Suíça, inventa World Wide Web.

O tempo ficou mais curto. Desde os acontecimentos e os conhecimentos, que vão acontecendo nos locais mais longínquos do mundo, o mundo torna-se assim numa autoestrada digital que acontece num simples clique. Isto possibilitou aos indivíduos o acesso a uma indeterminada variedade de possibilidades de vias comunicação, desde os blogues até às redes sociais.

Após 2004, surge uma infinidade de novas ferramentas ligadas ao mundo digital que permitem guardar imagens, postar acontecimentos de suas vidas através de uma seleção restrita em relação ao seu próprio nível de privacidade.

Por exemplo, a junção do Google e da Amazon viabiliza a partilha de dados geográficos, interesses, experiências e, deste modo, assistimos à personalização de conteúdos e de propagandas.

Um salto é dado e em 2014 surge o EPIC – Construção Evolutiva de Informação Personalizada – cujo interesse remonta a uma filtração ordenada e transmitida através de pacotes, em que as escolhas, os interesses, os dados geográficos e a rede social de cada usuário é concretizada.

Apesar da conetividade disponível não refletimos acerca das condicionantes que pode trazer à vida dos cidadãos e de todas as organizações. Pois o que começou por ser um meio eletrónico de transmissão de informação, de computador doméstico para computador doméstico, hodiernamente vivemos num “escoadouro multifacetado” de expressões e de energia humana.

Concluindo, esta nova capacidade de livre expressão e livre-trânsito de informação deu origem à rica paisagem que conhecemos. Embora rica de aperfeiçoamentos carateriza-se por ser um processo um tanto quanto pragmático no que diz respeito ao encurtamento das relações pessoais e interpessoais.

Sloan R., Thompson M. (2014, Novembro). EPIC. Retirado de https://www.youtube.com/watch?v=4OZ-ANCEchM

 

Paraskeva, João e Oliveira, Lia Raquel (Orgs.) (2008). Currículo e Tecnologia Educativa, Volume 2. Mangualde: Edições Pedago.

Referências/fontes

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