PARASKEVA, João M., OLIVEIRA, Lia R. (Orgs.) (2008). À modernidade dos Media deve Responder a da Educação. In PARASKEVA, João M. (Coord.), Currículo e Tecnologia Educativa. Mangualde: Pedago, (pp.179-190).

 

Indicações bibliográficas

​

• ISBN: 978-972-8980-75-7

• Número de páginas: 294

• Número de volume: 2

• Ano: Dezembro de 2008

• Dados sobre os organizadores de edição: João Paraskeva é Professor no Instituto de Educação e Psicologia na Universidade do Minho e Professor Visitante na School of Education, Health and Society, Miami University, Estados Unidos. Fundador da Revista Currículo sem Fronteiras, coordena colecções na área da educação e do currículo e pertence ainda a vários conselhos editoriais de revistas científicas, entre elas o The Journal for Critical Education. É membro do Paulo and Nita Freire Project for Critical Pedagogy, em McGuill University, Canadá e editor de língua portuguesa do International Journal of Critical Pedagogy, McGuill University, Canadá. Membro fundador do Paulo Freire Special Interest Group na American Educational Research Association. Tem artigos publicados em revistas científicas em Portugal e no estrangeiro e tem traduzido para a língua portuguesa inúmeros trabalhos de intelectuais críticos dos Estados Unidos, Inglaterra e Espanha.

Lia R. Oliveira é Professora no Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho. Coordena o deste instituto e lidera, no , o projecto colectivo de investigação (Design de diapositivos de eucação mediatizada: processos, ambientes e objectos de aprendizagem). No âmbito deste projecto, tem desenvolvido trabalho na área dos , dos laboratórios virtuais e dos portefólios digitais. Tem ainda produzido investigação no quadro da Pedagogia Universitária, numa perspectiva de , sendo membro da equipa TPU – Transformar a Pedagogia na Universidade.

• Formato: 16,5x24

• Tipo de artigo: Livro

• C.I.: 00000192801

• Descrição/Reseumo: A tecnologia está aqui e faz parte do nosso quotidiano. A nossa tarefa, enquanto educadores, é certificarmo-nos de que quando entrar na sala de aula ali estará por sábias e prudentes razões políticas, económicas e educacionais e não apenas porque alguns grupos de poder desejam novamente redefinir os objectivos da educação de acordo com os seus interesses. Currículo e Tecnologia Educativa – Volume 2 propõe uma leitura crítica da tecnologia educativa, encorajando todos aqueles que lidam com as tecnologias a moverem-se em métodos de investigação críticos, a enfrentarem desafios epistemológicos complexos, a assumirem conscientemente formas e conteúdos pedagógicos críticos, a trabalhem com os alunos e as alunas nas (des)construções sociológicas, políticas, económicas e culturais que os dispositivos tecnológicos promovem, a não deixarem nunca de questionar o que há de crítico na(s) tecnologia(s) educativas e a desafiarem a relevância dos conhecimentos transmitidos pela escola.

• Revisão do texto: Susana Neves

• Revisão Científica: João M. Paraskeva / Lia R. Oliveira

• Coleção: Políticas Educativas e Curriculares

• Coordenação da Coleção: João M. Paraskeva

• Design e Paginação: Márcia Pires

• Impressão e Acabamento: Digital XXI

• Depósito Legal: 250426/2006

 

Informações sobre o autor/entidade/organização

 

Jean-François Cerisier é Vice-presidente da Universidade de Poitiers,  presidente MORTIMER Regional Titular e coordenador EUROMIME consórcio (Erasmus Mundus), é diretor no Laboratório Techné e professor de Ciências da Informação e Comunicação.

A sua atividade profissional é de quase trinta anos dedicados inteiramente ao uso de informação digital e tecnologia de comunicações no campo educacional considerada no sentido mais amplo. É professor de pesquisa em Ciências da Informação e Comunicação (CIS) desde 1999, com base na Universidade de Poitiers (Faculdade de Letras e Línguas) após ter obtido o seu doutoramento na Universidade Paris 8.

Dirige a mídia Departamento de Engenharia de Educação (IME), que forma especialistas em eLearning tão-face e remotamente. Coordenou uma EUROMIME consórcio europeu que reúne equipes de 3 universidades europeias (UTL Lisboa, Madrid e UNED UP Poitiers) e quatro universidades latino-americanas (UNAM do México, Brasília UnB, PUCP Lima ULA Osorno no Chile). 

Também lidera o time da casa TECHNE. Este laboratório multidisciplinar trabalha na apropriação das tecnologias digitais em contextos educativos e de formação. Sua pesquisa se concentra em entender os processos pelos quais nos apropriamos de tecnologias digitais. 

 

Resumo/análise

 

A obra toma como ponto de partida dois grandes assuntos ambíguos de natureza mediática e educacional, os quais são apresentados aos seus leitores a partir de uma perspetivação evolutiva e segmentada. Através de uma divisão em matérias específicas, a obra segue-se por uma abordagem reflexiva do ponto de vista epistemológico relativamente aos media e ao papel da educação interligado com os mesmos.

Os media associados ao papel educativo que podem desenvolver tornam-se numa questão bastante complexa, no sentido de que estes, se impostos de forma abrupta e emergente, em pouco tempo tornar-se-ão perigosos pelas suas incorretas finalidades. É aqui, portanto, que surge o desafio para todos os educadores. O autor apela a uma tradução clara e concisa de todos os vetores mediáticos de modo a que sejam avaliados e criticados pelos educandos e pelos demais.

A fronteira que muito daqui provém é a fronteira da incompatibilidade da oferta mediática e sociocomunitária. No que diz respeito à oferta dos media, esta separa-se entre aquilo que designa (o autor) de media de stock (livros, imprensa escrita) para os media de fluxo (rádio, televisão, telefone) (p.187). Já referente ao que os mecanismos sociais e comunitários oblatam são diversificados os seus leques de opções, como por exemplo as bibliotecas, a arte, os costumes…

Por fim, “não se trata para os educadores de dar um conhecimento exaustivo do património mas de contribuir para o valorizar (…).” (p.188) relacionado com “ (…) uma formação para a informação e uma educação para os media (…). ” (p.188)

 

 

Citações

 

• “Não se trata aqui de se opor Escola e media mas sim de proceder a uma perspectivação das suas evoluções e das suas rupturas.” (p.179)

• “A história abunda de exemplos que mostram que os media não são, neles mesmos, portadores de valores.” (p.181)

• “Ela [a tecnologia] apresenta patamares que se podem assemelhar esquematicamente a gerações.” (p.184)

 

 

Referências bibliográficas (Jean-François Cerisier: 2008)

​

CERISIER, Jean-François (2008). À modernidade dos Media deve Responder a da Educação. In João e Paraskeva (Org.), Currículo e Tecnologia Educativa – volume 2. Mangualde: Pedago, pp.179-190.